Dor nas costas: o que é dor lombar ou lombalgia?
Você provavelmente sentiu, em algum momento deste ano, algum incômodo nas costas. Reclamou de dor, sentiu desconforto ao sentar ao computador para trabalhar, brincou com a chegada da velhice. Normal. Afinal, a dor nas costas ou lombalgia, termo técnico, é uma das causas mais comuns de visitas ao médico e o principal motivo de limitações de movimentos e faltas ao trabalho na maior parte do planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Características da lombalgia:
Não existe uma fórmula única para seu início, sendo ele repentino, como resultado de uma acidente ou após levantar um objeto muito pesado, por exemplo, ou ainda se desenvolver ao longo do tempo em função de mudanças na coluna causadas pelo envelhecimento natural.Outra ocorrência comum é a dos chamados “atletas de fim de semana”, pessoas que passam a maior parte dos dias como sedentários e se aventuram em atividades físicas intensas e extenuantes apenas uma vez por semana, seja um jogo de futebol, uma trilha ou ainda uma caminhada longa.
A dor nas costas pode se apresentar de muitas formas diferentes e variar em intensidade, desde um leve incômodo até uma dor aguda e repentina que chega a deixar o indivíduo incapacitado por dias ou semanas.
Causas de dores lombares:
Embora a medicina saiba que a maior parte das dores na lombar decorrem de rupturas simples por movimentos repetitivos, carregamento de peso ou má postura, uma série de fatores podem estar associados ao seu aparecimento.Estudos acadêmicos já mostraram, por exemplo, que fatores de saúde mental, clima, hábitos alimentares e de vida podem ter relação com a lombalgia. Sedentários ou obesos, por exemplo, estão mais expostos aos sintomas, mas fumantes e pessoas que sofrem de depressão também podem apresentar dor na região lombar. Até mesmo fatores genéticos, alterações no clima e mesmo mudanças na pressão atmosférica podem ter relação com o aparecimento dos sintomas.
Até 90% das crises de lombalgia se resolvem em no máximo seis semanas. No entanto, 60% das pessoas podem apresentar uma nova crise em até 2 anos. Em caso de dor é importante procurar um especialista para prescrever o melhor tratamento.